SP – Nessa segunda, 16, a milícia MTST de Guilherme Boulos, pré-candidato à presidência pelo PSOL, está promovendo uma “invasão” do triplex no Guarujá, do ex-presidente Lula (PT), que está preso em Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O imóvel foi o objeto central processo que levou a condenação do petista e foi produto de propina paga a Lula. Em janeiro, O Globo informou:
“Moro lembrou que o imóvel ja havia sido confiscado desde julho do ano passado, já que na sentença em que condenou Lula decretou o sequestro do apartamento 164-A, do edifício Solaris, como produto do crime, assim como o bloqueio de outros bens do ex-presidente.
O tríplex deverá ser vendido em leilão público e o valor será depositado em conta judicial até o trânsito em julgado da sentença. Caso a sentença seja confirmada nos tribunais superiores – o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, o valor será revertido à Petrobras, considerada a vítima do processo. Em caso de não ser confirmada, o dinheiro será devolvido à OAS Empreendimentos ou ao ex-presidente, segundo determinação do juiz.” Guilherme Boulos tenta, com essa falsa invasão, atrapalhar o leilão do imóvel.
A questão que fica é: onde estavam os porteiros e seguranças do prédio quando os milicianos chegaram? Será que Boulos tinha uma chave para adentrar o imóvel? Quem irá explicar como os invasores entraram com tanta facilidade em um prédio particular?
A “Povo sem Medo” também participa da invasão com o MTST. Eles agem em defesa de Lula, que criticou a decisão de Moro em mandar leiloar o triplex, como informou a Band News.
O registro da invasão foi publicada no Instagram de Boulos.